Martin Lloyd-Jones, estudou medicina, mas se realizou não como médico, mas como teólogo, foi por muitos anos capelão da rainha da Inglaterra e um dos maiores expositores bíblicos do século passado; escreveu vários livros; um deles com o título “Depressão Espiritual”, folhando esse livro, não encontrei nenhuma referência a Filipenses capítulo 4, pois, um dos textos bíblicos que melhor nos fala sobre depressão espiritual é o livro de Filipenses, especialmente o capitulo 4.
Espera-se que a vida cristã/espiritual seja dinâmica, alegre, vibrante, vitoriosa. Pelo menos é isso que as igrejas abarrotadas de gente têm pregado. Mas, no fundo, muitos desses crentes estão espiritualmente deprimidos, estão de certa forma decepcionados com a vida cristã.
Há cultos em que os sentimentos/emoções das pessoas são manipulados; onde se cobra uma resposta de alegria de pessoas que na verdade não estão alegres. Cantamos: “Um sorriso nos lábios...” aí botamos um sorriso artificial; e agora com bastante barulho! Quanto mais barulho melhor! E às vezes as pessoas até chegam a um estado de chilique emocional, mas, quando saem dali ficam como “Dantes no quartel de Abrantes”, tudo do mesmo jeito que estava antes.
Às vezes eu entendo que nossos cultos são para os que vivem felizes e alegres; para os prósperos, para aqueles que possuem uma vida perfeita, aquele vida que qualquer um pede pra Deus, uma vida com muita saúde e muito dinheiro, porque “a igreja é lugar de celebração, de alegria, de gente que vive bem, de pessoas saudáveis espiritualmente e emocionalmente”.
Que responsabilidade temos em nossas mão quando elaboramos “nossas” ordens de cultos.Será que a liturgia dos nossos cultos estão atendendo as necessidades dessas pessoas? Ou Elas entram ruins e saem piores?
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